domingo, 25 de dezembro de 2011






Neste natal



Neste natal dobram os sinos

Enquanto cantamos hinos
De louvores ao nosso Rei.


Neste natal quanto encanto
Deus enxugou nosso pranto
Quando seu filho nos deu.


Neste natal quanta luz
Na noite em que nasceu Jesus
Rendemos glórias a Deus.












Márcia Kaline

sexta-feira, 25 de março de 2011

Violino


Ouço um som de violino,
A chorar nos meus ouvidos,
Solo triste em dia cinza,
Acompanha os meus gemidos.

Márcia Kaline

Borboleta sem cor


Fechei as minhas asas,

Voar não mais almejo,

Sou borboleta sem cor,

Pirilampo sem lampejo.


Márcia Kaline

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aquarela


Aquarela


Abra a janela para vida,
escancare a sua alegria,
enxugue a última lágrima
e escreva uma poesia.

Pegue cores emprestadas,
do nascer ou pôr do sol,
use rimas misturadas
com as cores do arrebol.

Lance fora toda tristeza,
diga adeus a sua dor,
abra o coração agora
pra viver um novo amor.

Sorria para a vida,
escancare a sua janela,
use no pincel todas as tintas
pra pintar a sua aquarela.

Márcia Kaline

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Espírito do Natal


O Espírito do natal


Se você sentir uma brisa leve a lhe tocar,

uma vontade louca de amar.

É ele que está chegando...


Se você se alegrar ao ver uma criança

e o seu coração estiver cheinho de esperança.

É ele que está chegando...


Se você sentir um novo perfume no ar,

uma alegria imensa ao falar.

É ele que está chegando...


Se você sentir uma paz no coração

e às vezes chorar de emoção.

É ele que está chegando...


Se você sentir que o mundo está diferente,

que até você está mais contente.

É ele que está chegando...


Então abra o teu coração,

não deixe espaço para a ganância não.

Entre numa campanha de doação,

prepare a mais bela canção,

pois é ele que está chegando...


É o espírito do natal que bate a sua porta

trazendo uma paz que lhe conforta.

É ele... É ele que está chegando...



Márcia Azevedo

domingo, 14 de novembro de 2010

Não sou a palhaça


Não sou a palhaça


Você brincou com meus sentimentos,

desprezou o que por você eu sentia,

deixando-me a chorar de nostalgia.


Você fez de mim a palhaça do seu circo

e sumiu enchendo-se de riso

por achar que era mais uma que enganava.


Mas hoje nesse palco sou eu quem brilha,

hoje não mais o seu, mas só o meu riso.

Hoje o espetáculo é a minha própria vida.


Não sou a palhaça, embora pareça

que por você eu ficaria a chorar.

Neste circo faço mágica e malabarismo,

Danço, toco e me arrisco

a soltar o meu riso sem não mais correr o risco

de ser feita de palhaça pelo dono do circo.